MASSAGEM PARA BEBÊS - SHANTALA & BABY YOGA

Ganhei um DVD maravilhoso sobre Shantala e Baby Yoga. Recomendadíssimo. Já estou praticando na Giulia. Ela fica toda molinha e quetinha após o banho. Maravilhoso!!!!
A Shantala é uma massagem hindu, especialmente desenvolvida para o bebê, pode ser praticada a partir de 1 mês de vida. A shantala atua diretamente sobre os planos energético, físico e emocional, auxilia no desenvolvimento psicomotor, alivia cólicas e regulariza o sono do bebê. . Previne neuroses e problemas futuros, gerando acima de tudo, um vínculo maior com os pais.
O Baby Yoga, prática oriental, pode ser utilizada a partir dos 3 meses de vida do bebê. São 20 posturas, ou "ásanas", que devem ser praticadas com o bebê para proporcionar aos dois serenidade e equilíbrio. Seus resultados são identificados pela harmonia e bem-estar que predominam na vida de ambos, sustentando a relação para sempre.
O DVD foi desenvolvido por Cristina Balzano Guimarães, é master em ioga cientifica pela World University for Yoga e Doula (assistência no momento do parto) certificada pela Dona (Doulas of North America).

BROTOEJAS

Maizena para acalmar as brotoejas

A Giulia está cheia de bolinhas no rosto, as chamadas Brotoejas. Tadinha. Começou com uma, duas bolinhas e agora está no rosto todo. Achei que era de beijo, pois o Rô vive beijando ela com a barba cerrada. Mas não é isto, claro que pode agravar, mas é do calor. Veja o que achei no Guia do Bebê:

A brotoeja, chamada pelos médicos de Miliária, é uma erupção cutânea que afeta bebês e crianças pequenas. É causada pelo suor abundante que ocasiona em inflamação das glândulas sudoríparas. Devido a essa inflamação, o suor não chega à superfície da pele, ficando retido e causando irritação, freqüentemente com coceira.
A brotoeja é comum após a queimadura de sol, em um dia quente e úmido, com febre, ou como resultado de calor excessivo proveniente do excesso de roupas ou de um ambiente superaquecido.
A erupção cutânea é caracterizada por áreas vermelhas, com pequenas bolhas no centro. Essa erupção cutânea pode aparecer no rosto, pescoço, ombro, barriga ou peito. Pode coçar e pinicar.
Para tratar a brotoeja o melhor a fazer é aliviar o desconforto para o bebê, principalmente ao refrescar e secar a área afetada. Banhos, roupas frescas e a prevenção de condições que provavelmente causam suor são as principais recomendações para a criança com brotoeja.
Aplique um creme adequado na área afetada, receitado pelo médico, que ofereça algum alívio para a criança. Mas é importante ressaltar que apenas o creme não é suficiente para resolver o problema, é preciso trocar as roupas da criança e mudar seu ambiente.
Enquanto seu filho estiver com brotoeja, elimine doces e alimentos gordurosos, pois eles podem aumentar o calor interno e agravar a erupção cutânea.
Depois do banho, de preferência com água morna, seque a pele com tapinhas suaves e não com esfregões vigorosos. Não aplique qualquer loção ou pomada perfumada na pele. Esses produtos podem piorar a situação. Vista seu filho com roupas frescas, de fibra natural, e arejadas. Evite o excesso de roupa, principalmente em dias quentes.
Se seu filho for propenso à brotoeja, experimente mantê-lo o mais fresco possível, principalmente no verão. Sempre que possível, evite atividades que façam a criança suar.
DICA: estou realizando máscara de maizena, 2X ao dia, está melhorando muito. Mas procure sempre a orientação do seu médico. 

SER MÃE

Meus dias estão sendo uma loucura. Às vezes passo a manhã toda de pijama. Acorda, mamada e banho. Ninar, mamada... Bom, dentro desta rotina nos adaptando e descobrindo juntas o nosso tempo, uma explosão de sentimentos. Voltar para o trablho período integral, meio período, deixar com alguém, deixar com a vovó, ficar com ela e não voltar para o trabalho? E o corpo? Nada está em seu devido lugar e é uma ansiedade tão grande que a boca não fica parada. Sempre beliscando algo e pensando: amanhã eu inicio uma dieta brava. Mas chega o outro dia e a rotina é a mesma. Você de pijama, descabelada e com mil coisas pra fazer. O bebê chorando porque quer comer, chorando porque fez "caquinha", chorando porque quer o seu colinho. A pia uma bagunça, a cama sem arrumar, comida para fazer... Mas aí você pega aquele serzinho no colo e ela sorri pra você. Aí eu choro de alegria, de emoção e de dúvidas: será que estou sendo uma boa mãe, será que ela terá orgulho de mim? É muito doido isto. Mas resolvi que vou curtir e o mundo que se exploda pois ela é a pessoa mais importante na minha vida neste exato momento. E agora mesmo ela tá chorando de manha pois quer o meu colo. É isso, tenho que ir. Amanhã, se der, eu volto, quero falar sobre as brotoejas. Ela está com o rostinho cheio. Tchau!!!!

AMAMENTAÇÃO

Mediante tudo o que passei  fui atrás para entender se poderia ter sido diferente. Descobri que sim, se tivesse tido orientação por parte da minha médica e de uma consultoria em aleitamento materno.
Por isso, para as futuras mamães deixo aqui o meu alerta. Já inicie a amamentação antes mesmo de amamentar. Cuidando do bico, não com buchinha como dizem, mas com uma pomada tipo Masse e use as conchinhas antes para formar o bico. Isso deve ser iniciado pelo menos 4 meses antes do bebê nascer. Tome sol no bico do peito. Pegue uma camiseta velha, corte no local dos mamilos e pegue sol todos os dias um pouquinho, só no bico. Procure ajuda de um profissional para entender como é a "pega", pois se a "pega" for errada com certeza vai machucar. Você verá que vai fazer a diferença. Não terá dificuldade e nem os bicos fissurados.
Pena só saber disso agora. Mas ok, passo adiante a minha experiência positiva e negativa para as futuras mamães.

SENTIMENTOS DE UMA NOVA MÃE

Bom, aqui estamos em casa desde o dia 02/03. Vou resumir como tem sido até aqui. Maravilhoso, estamos nos conhecendo a cada dia. Uma sensação de descobertas a cada minuto. Sua 1° noite em casa, no seu berço, ela se adaptou muito bem.
A cada dia vou descobrindo como realizar a nossa rotina com os horários, as mamadas, o banho... Seu 1° banho em casa foi uma loucura. As avós ao meu redor e eu quis fazer tudo sozinha. Suei muito. Mas foi lindo, maravilhoso... as avós corujas disseram que me saí bem.
Agora, a saga das mamadas continuaram. Sofri muito. Sofri porque queria muito amamentar, sofri porque sentia muita dor, sofri porque ela puxava com força o meu bico e sofri por estar sendo covarde de não suportar a dor que sentia. Meu Deus, quanta culpa. Até o dia em que durante o banho meu bico esquerdo caiu um pedaço e ficou em carne viva. Chamei o Rô e chorei muito, pois não sabia se conseguiria continuar. Então decidi dar somente o bico direito até o outro cicatrizar. Enquanto isso tirava do esquerdo na bomba elétrica. Isso me ajudava a dar alivio para aquele inchaço e dor. Usei as pomadas Lacinoh e Mace, nada adiantou. Porém como era de se esperar, o bico direito também começou a fissurar e a sangrar. Quando ia chegando o horário da mamada eu já sentia meu chão cair e me dava um mal estar. Eram sentimentos conturbadores. A dor de não querer dar o peito, a dor da pegada e ela querer mamar com vontade e eu brigando comigo mesma. Enquanto chorava e me contorcia, deixava ela se deliciar com aquilo que para mim era o terror. Quanta culpa. Liguei para a pediatra e pedi "autorização" para complementar com o NAM. E ela deixou desde que fosse até a cicatrização do bico. Enquanto isso tirava dos dois peitos com a bomba elétrica para dar alívio aquele inchaço e nódulos enormes. A cicatrização começou a melhorar com o uso de Mamare, da Eurofarma, um disco de silicone que é geladinho e dá um mega alívio no bico. Porém o pior aconteceu. O leite começou a diminuir e quase não tenho mais.
E agora ela está somente no NAM.
Eu me programei para dar o peito até os 6 meses de vida dela. Eu me disponibilizei para isto e não consegui. Foi uma sensação de fracasso enorme. Sofri muito com isto. Mas depois de conversar com muitas mães que deram o NAM e de receber o apoio do Rô, sem críticas, sem julgamentos, acho que agora não me sinto mais a pior das mães, a mãe covarde que não aguentou dar o peito com sangue e pus. Me desculpem as palavras mas, foi assim que me senti.
A Giulia está com 24 dias e está linda, gordinha, saudável e o melhor... continuo dando as mamadas na poltrona, com todo o cuidado como se estivesse dando o peito. Olhos nos olhos, conversas íntimas, um vínculo sem igual, de mãe pra filha, de amigas e companheiras. Madrugadas adentro, noites sem dormir mas, com a sensação de amor incondicional como qualquer outra mãe que amamentou seu filho no peito.
Não sofro mais. Me sinto mãe com suas dúvidas e suas convicções. A Giulia me ama como sou.

4° DIA

Recebemos alta. Maravilha. Agora nossa vida vai começar, uma família. Ela, eu e o Rô.

3° DIA

Tomei um banho para me refrescar e entender a noite que tive. E ao mesmo tempo olhar pra ela era a maior alegria da minha vida. E foi o peito e dei mamada. OK, foi menos pior, mas continuava chorando muito de tanta dor. Pensava: em que parte este momento é sublime? Para mim estava sendo a maior tortura. E eu queria muito fazer isto. Eu a amava e não queria decepicioná-la como mãe.
A noite chegou após as visitas de amigos queridos e a dor aumentou. Solicitei a ajuda de uma enfermeira e ela me machucou, foi grosseira e eu por um momento pensei em desistir. Pedi ao berçario que dessem o complemento de leite. Não queria deixá-la chorando por estar fracassando.
Só eu sei todos os sentimentos que tive. E ainda para ajudar ela necessitou do banho de luz. Chorei e sofri por vê-la ali indefesa com aqueles óculos que não tiravam para nada. Com isto, não recebemos alta. Mais um dia. E eu doida para vir pra casa e tentar tudo de novo no nosso canto, no quarto dela, com momentos só nossos.

2° DIA

Ela estava ali do meu lado o tempo todo. Só a levavam para exames, troca e banho. Linda, parecida com o pai dela em tudo. Dá uma misto de angústia em não achar nada de familiar comigo e alegria por ter tudo de familiar do pai dela. Um homem maravilhoso, do qual escolhi para amar e para ser o pai dela.
A mamada continuou a ser dificultosa, a enfermeira me sugeriu um bico de silicone. Compramos. Parece que tudo melhorou. Apesar que a dor só aumentava.
Chegou a noite e a dor foi piorando. Os seios estavam tão cheios que parecia que iam explodir. E quando ela puxava eu chorava igual criança abandonada pela mãe. Era muita dor, eu me contorcia toda e ela saciava a sua vontade. Era tudo muito dificíl, pois ela não acordava nas horas certas, eu preocupada em alimentá-la ficava ali com o seio cheio de dor e os olhos cheios de lágrima tentando que ela pegasse um pouco de leite. E quando ela finalmente acordava, era uma luta para pegar o peito e mamar com tranquilidade. Ela chorava muito, eu e o Rô ficávamos louco de tristeza, sem saber o que fazer.
A noite chegou e foi a pior noite de toda aminha vida. Olhava pra ela e não sabia o que fazer, minha vida tinha se transformado por completo e meus seios tinham tantos nódulos que doíam só de chorar. As glândulas nas minhas axilas incharam. Tinham tantos nódulos, nenhuma posição era confortável. Não consegui dormir e o Rô ali no sofá, no maior sono. Passei a noite em claro. Achei que o mundo fosse acabar. Era um turbilhão de sentimentos. Uma angústia enorme!!!

1° DIA - A MAMADA

Uma loucura!!! Não tenho bico e por mais que me esforçasse não conseguia dar direito o peito. Fui que fui, mas ela tinha uma enorme dificuldade de pegar o peito. E eu sentia muita dor. Mas olhar aquele serzinho te sulgando com toda força para se alimentar... era a coisa mais linda que poderia ver naquele momento.
Mesmo com dificuldade ela se alimentou de mim. Foi mágico.

PÓS PARTO

Foi tudo muito rápido. Em 5 minutos ou pouco mais a Giulia gritou e a Dra. Fabiana me mostrou a carinha dela,  estava toda sujinha e com os olhos abertos. O Rô chorava muito e levaram ela dali, sem ao menos encostar em mim. Me deu um vazio, chorei  e em alguns minutos ela veio. Limpa, linda, com um laço de fita rosa na cabeça. Mas colocaram ela tão rápido perto de mim, foi uma emoção tão grande, inesplicável. Uma loucura!!!
Eu disse: Filha, meu amor, é a mamãe, seja bem-vinda.

PRÉ PARTO

Olá leitoras. Tô sumida. Afinal não tem sido nada fácil. Mas vou tentar resumir um pouco do turbilhão de sentimentos que me invadiu momentos antes do parto.
26/02- Tive uma noite tranquila, com um pouco de ansiedade mas, nada fora da normalidade. Afinal daqui há algumas horas estaria sem a minha barriga e seria MÃE. Que loucura, minha vida mudaria num segundo, ou melhor, em 5 minutos.
Me preparei, fiz as unhas, o cabelo, pois aquele momento seria filmado e queria estar bonita para receber a pessoa mais importante da minha vida.
Acordei cedo, tomei banho e me maquiei. Acordei o Rô, peguei as malas e lá fomos nós para a maternidade. Estava uma loucura de tanta mulher grávida com parto marcado. Preparativos e subimos para o centro obstétrico. Por incrível que pareça fui numa boa, o Rô estava mais nervoso que eu.
Dra. Fabiana estava lá, a nossa espera e o Dr. Gustavo, anestesista, muito carinhoso, foi realizando o seu trabalho. Quando dei por mim, já não sentia mais a minha barrigona e nem as minhas pernas. Me deu um mal estar.. Foi quando o Rô entrou e tudo começou...